terça-feira, 21 de abril de 2015

O relógio bate 22h

Depois das dez horas da noite você percebe como o dia galopou na sua frente e, para variar, você não percebeu nada. Ao ser brutalmente golpeada por essa percepção, decidi organizar meu tempo para as próximas oitenta décadas de vida de uma forma mais selecionada e mentalmente focada. Percebi que gasto muito tempo deambulando por redes sociais - especificamente facebook e instagram - e acabo ceifando os preciosos segundos de outras atividades muito mais prazerosas e que valem ouro.

Escrever é uma delas. Ouvir música consciente e meditativamente é outra. Estudar idiomas mais uma - nos últimos doze meses, tenho me dedicado autodidaticamente ao francês. Vamos ver o que acontece. Também quero ler e ver mais filme - ação que já estou conseguindo executar, felizmente. E os belos acréscimos (melhores do que o melhor dos presentes de Natal): viajar, comer, aprender a cozinhar o que te deixa com água na boca, bocejar ao lado do Fenrir e Foucault (meus gatos), conversar ainda mais com meu melhor amigo e marido (que sorte a minha, hein?) e sair por aí flanando pelas ruas do Rio de Janeiro.

Olhando esse céu vermelho sangue e acompanhando os ponteiros do relógio quase badalando às 23h, lembro que preciso editar um texto novo para o interrogAção e ir colocando no caldeirão das ideias uma nova resenha para o Dose. Claro, ainda não fiz a sopa da noite. (risos). O tempo nos toma de assalto e nosso maior desafio é conseguir ser xerife desse juiz de guilhotina em punho. 

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